Dakar - Paso San Francisco

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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dias 71, 72 e 73 - Kissimmee-Florida/USA a Miami-Florida/USA

Escrevo atrasado o diário. Saí de Kissimmee, Flórida, dia 08/07, deixando o caminho a ser traçado pelo GPS. Cheguei em Miami no início da tarde, e fui direto para a transportadora Bon Bini, já para poder antecipar alguma coisa. O trajeto foi tranquilo, mas em momentos um pouco monótono, pois o GPS me mandou pela auto-estrada TurnPeak, boa, mas sem grandes atrativos. Nos poucos lugares que seria interessante alguma foto, é o velho problema da velocidade ou da dificuldade de poder parar no acostamento. De qualquer sorte, ainda acho que foi a melhor opção, pois pelo calor eu não sei se iria gostar de ver a parte bonita, pela costa (I-95), (I-1) e, principalmente a (A1A), porque há muitos desvios nessa parte (atravessa-se canais), passando por dentro de cidades, e é bem movimentada, o que implicaria em parar muitas vezes. Já conheço essa estrada, que realmente é bonita...  mas ter que parar muito em sinaleiras, não é boa coisa nesse calor. Demorei um pouco pra encontrar o endereço da empresa, mas nada que preocupasse. Eles me orientaram por telefone, e eu não estava muito longe. Fui atendido por Abel (que faz a documentação) e pelo Sr.Luis Gonzales (dono). Nesse primeiro contato, e no dia 08/08, praticamente ficamos cotando valores com as Cias. transportadoras, e alternativas de países. O trabalho e dedicação da empresa Bon Bini foi excelente, inclusive pesquisando hoteis e voos para mim, além de me conduzirem para tive necessidade nesse primeiro dia. Uns dias atrás mandei mensagem no facebook para um amigo (Vitor) dizendo que estava por Miami. Coincidentemente, quando o Sr. Luis Gonzales me levava para um hotel, o Vitor me ligou e daí disse para ficar na casa dele, onde há muitos anos já tinha me hospedado. Damos meia-volta e ao final da tarde o Sr, luis me levou até lá(é longe da transportadora). Esse tipo de atenção conta muito quando se decide uma negociação. Aluguei um carro no dia seguinte(09/07) para melhor me locomover, indo então até a Bon Bini para continuar os negócios. Depois de todo o esforço conjunto, fechei o transporte aéreo da moto com a empresa Avianca, ao preço total de US$ 3.980,00, colocada no aeroporto de Campinas/SP. É caro, mas todas as cotações e alternativas me levaram a fechar assim mesmo. Dentro da minha previsão orçamentária gastei mil dólares a mais. Havia também a possibilidade de levar até Guayaquil/Equador (US$3.400,00) ou Lima/Peru (US$ 3.000,00). Por navio eu descartei, embora fosse mais barato. Essa empresa - Bon Bini - atende muitos brasileiros e sulamericanos, encaminhando o transporte de automóveis e motos. Os preços são variáveis de acordo com a economia mundial, podendo daqui uns meses sair por bem menos. Mas agora, é isso aí mesmo. Ah... também interfere muito para qual aeroporto vai que, segundo informações, o de Campinas é o mais caro. Dia 10/07 preparamos a embalagem da moto, e eu acompanhei tudo. Tive que retirar (obrigação para transporte aéreo) o óleo e a gasolina da moto, e desligar a bateria. Também tirei o parabrisa para que a caixa não fosse ainda um pouco maior, o que afetaria muito no cálculo do frete. Quando chegar em Campinas, terei que montar tudo, colocar gasolina e o óleo. Uma vez que a moto é entregue para a Cia. aérea - Avianca -, esta emite um documento de recebimento e, com esse documento e mais outros da moto e passaporte, são entregues na Aduna Americana, que então fará um exame nesses documentos (e às vezes conferem a moto), para liberar o transporte, emitindo um documento chamado de VALIDAÇÃO. Agora tenho que esperar, pois esses documentos somente serão entregues na segunda-feira(13), logo cedo de manhã, na Aduana. Bem, sobre a empresa Bon Bini, e em especial o atendente Abel, e o dono Luis Gonzalez, só posso recomendar como referência pela prestatividade e profissionalismo. Retornando dos "trabalhos", fiquei na casa dos amigos Vitor e Catia, tendo lá pelos anos de 1980 trabalhado juntos em Porto Alegre. É sempre bom tornar a rever os amigos, especialmente quando estão tão longe. Eu não acreditava que aqui em Miami pudesse ter carne e churrasco à modo gaúcha, mas o Vitor provou o contrário e, diga-se de passagem, a carne (e o churrasco) não devem nada aos brasileiros, pois a picanha e costela eram muito macias, e usando sal grosso somente! magnífico o churrasco e companhia da família Souto.








Amanhã (sábado) vou passear  um pouco por Miami Beach , que, aliás, em 90 e 98, quando estive por aqui, era bem menor, hoje com muitas avenidas totalmente tomadas por grandes edifícios e hotéis, mas continua bonita e alegre.

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